Policiais Militares desabafam sobre a inércia do Comandante Geral da PMMA

Publicado em   28/ago/2017
por  Caio Hostilio

Em texto produzido por Policiais Militares de várias patentes, conforme abaixo, observa que a situação de comando da Polícia Militar do Maranhão se perdeu e não consegue dá um sentido de tropa unida, ficando, claro com isso, que será preciso uma reavaliação tanto do governo Flávio Dino como de todos que compõem a PMMA:

A inércia do Comandante Geral da PMMA

 A inércia do Comandante Geral frente às atividades administrativas da corporação tem criado um verdadeiro dissabor em nossas fileiras, prova disso foi à formatura realizado no último dia 25, dia do Soldado. 

Um quartel totalmente vazio, sem ordem de serviço que direcionasse os ritos da formatura o que provocou a ausência de inúmeros policiais e causou constrangimento aos que ali estavam presentes.

Fomos testemunhas naquela manhã de uma festa sem o brilho castrense, na qual nem mesmo nossos uniformes estavam uníssonos em virtude de tamanha desorganização por parte daqueles que deveriam zelar pela harmonia, beleza e unidade da corporação.

Poucas vezes temos visto o Comandante Geral presente no seu Gabinete, prova disso é a ausência da bandeira hasteada, que simboliza sua estada no Quartel.

O Midiático Comandante Geral, por sua vez ocupa-se em ministrar cursos e aparecer nas redes sociais como forma de demonstrar sua “popularidade” entre as praças. Esses últimos vêem nos cursos uma maneira de estarem próximos ao comando.

Como percebemos, tudo não passa de uma encenação astuta com o intuito de utilizar a corporação como trampolim para as eleições de 2018.

Se assim não fosse, o Sr. Comandante Geral estaria empenhado em pleitear os créditos suplementares para o custeio de materiais básicos para a manutenção do quartel: alimentação, material de expediente, material de limpeza, pagamento das jornadas operacionais, fardamento etc.

Nesse sentido as jornadas operacionais viabilizariam um aumento no policiamento diário dos municípios maranhenses, além de retirar o policial militar do “Bico”, afinal a Lei que criou esse instituto (JOE) tem por finalidade melhorar a renda do policial e em consequência aumentar o número de homens nas ruas.

Frente a essa problemática o Coronel Pereira tem se mantido inerte nas articulações com o Governo, como também age com plena omissão em relação a uma possibilidade de negociação de aumento dos salários dos Policiais Militares.

Nas poucas reuniões com as praças e oficiais, sempre ouvimos o jargão: “vamos nos empenhar mais e trabalhar mais arduamente para que o Governador reconheça nossa importância e nos conceda aumento salarial”. Ora, ora!!! Sabemos que tal atitude reflete na possibilidade de permanência no cargo e acomodação da realidade que vivemos.

Diante das evidências, surgem aqueles que fazem as vezes do Comandante, a exemplo do Coronel Luongo que nos últimos meses tem chamado para si a responsabilidade pela gestão da Policia Militar.

Todavia, temos um comandante de fato e outro de direito, personagens jamais vistos em toda a história da corporação e que tratam a coisa pública como se sua fosse. Enquanto o de direito utiliza a máquina pública com fins eleitoreiros o outro “despretensiosamente” a utiliza como forma de nos manter subjugados ao Secretário Jeferson Portela, também candidato a cargo eletivo nas próximas eleições.

É sabido que o Subcomandante tem melhor preparo para lidar no campo administrativo e essa visível deficiência do Coronel Pereira tem aberto uma verdadeira fronteira para as ações do Coronel Luongo.

Em meio a esse jogo de interesses estamos nós: praças e oficiais desassistidos, esquecidos, desamparados por aqueles que nos representam ou deveriam nos representar.

Por fim, vem os questionamentos: Cadê nosso plano de saúde? A PEC 300, prometida pelo Governador? A assistência judiciária aos nossos homens? O adicional noturno?

Como resposta temos um grande vazio, pois nesse comando nem nossos direitos básicos estão sendo respeitados, imagine os questionamentos apontados. Resta aos nobres guerreiros da PM, contentar-se com os apertos de mãos e as fotos midiáticas de braços cruzados do nosso Comandante Geral, como forma de demonstrar que tudo transcorre na mais perfeita harmonia.

  Publicado em: Governo

2 comentários para Policiais Militares desabafam sobre a inércia do Comandante Geral da PMMA

  1. Jorge Ricardo disse:

    Seria cômico a todos.
    Porém a Real situação é LAMENTÁVEL e TRÁGICA

  2. AGNALDO disse:

    O DESGASTE DO COMANDO É PÚBLICO E NOTÓRIO.
    PRECISAMOS DE ALGUÉM QUE EXERÇA LIDERANÇA
    INSTITUCIONAL E NÃO ALGUÉM QUE ASSUMA FUNÇÃO
    PARA INTERESSE PESSOAL.

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