A obsessão contra o voto impresso só aumenta as suspeitas de fraude
Como informamos, ontem (05/07) os deputados bolsonaristas impediram um ”golpe” na Comissão Especial do Voto Impresso, ao derrotarem, por 16 votos a 15, o requerimento para a derrubada da PEC. Essa virada de mesa quase foi bem sucedida pois 11 partidos abruptamente decidiram trocar seus integrantes da Comissão, colocando parlamentares contrários à PEC.
O deputado federal Paulo Eduardo Martins, presidente da Comissão, afirmou que o STF está por trás dessas maquinações: “Está ocorrendo uma articulação agressiva, com interferência do STF, isso é público, após reunião com ministro da Corte veio a mudança, muito se fala sobre harmonia entre os poderes, mas tem de haver distanciamento”. Ou seja: trata-se de uma clara interferência (mais uma) do Poder Judiciário no Poder Legislativo. O STF está agindo como partido político, e infelizmente ninguém aparece para impedi-los.
O presidente da Comissão lamenta que essas maquinações estejam emperrando o projeto, e está pessimista quanto a sua aprovação. De acordo com uma matéria da CNN: “Ele acredita que o voto impresso ficará “para uma próxima legislatura”, já que o Congresso não poderá voltar a apreciar o texto. Paulo Eduardo Martins admitiu que a “discussão está emperrada”, e que “se for botar na conta, não há voto [para aprovação]”.
Publicado em: Política