Quase 107 milhões de votos são disputados por pré-candidatos à presidência

Publicado em   22/dez/2013
por  Caio Hostilio

Por Paulo de Tarso
Dos 140 milhões de eleitores confirmados pelo Tribunal Superior Eleitoral, quase 107 milhões estão concentrados em 10 colégios eleitorais, as joias da coroa para os pré-candidatos a presidente da República em 2014. Três deles estão no Sudeste (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro); três no Nordeste (Bahia, Pernambuco e Ceará); os três do Sul (Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina); e um no Norte, o Pará. E nenhum dos três principais nomes na corrida ao Planalto tem situação segura nos maiores conglomerados eleitorais brasileiros.

A principal disputa, sem dúvida, é São Paulo, estado dominado pelo PSDB há 20 anos. O governador Geraldo Alckmin tenta a reeleição e mantém uma situação confortável, com pouco mais de 40% das intenções de voto. É palanque certo para Aécio, principalmente depois que o ex-governador José Serra desistiu da disputa presidencial. “Não há como negar que o Aécio está mais leve. Agora, é colocar a campanha na rua e fazê-la pegar na veia da população”, declarou o presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Sérgio Guerra (PE).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), já não esconde que o desejo é estar na campanha. Como a reforma ministerial ainda não foi feita, as caminhadas pelo interior do estado — onde o PT é mais fraco — estão restritas aos fins de semana. Petistas e tucanos também acompanham, de perto, com certo incômodo, as movimentações do peemedebista Paulo Skaff. Apesar de ser outro aliado da presidente, ele comprou briga com as duas legendas que polarizam a eleição nacional. Para o PT, a queixa é sobre os ataques de Skaff ao reajuste do IPTU. Para o PSDB, a reclamação é de que o presidente da Fiesp está utilizando o espaço de publicidade da entidade que preside para roubar uma bandeira levantada pelo PSDB na Câmara Municipal. “Skaff tem que chegar a 25 ou 26% nas intenções de voto (por enquanto tem 17%) se quiser ter chances reais”, diagnosticou o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).

  Publicado em: Governo

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